domingo, 2 de agosto de 2009

A fidelidade do cachorro

Todos os dias, Hachiko, um cão da raça Akita, esperava o dono na estação Shibuya, em Tóquio, pontualmente às 15 horas. Mas em maio de 1952, Eisaburo Ueno, professor da Universidade de Tóquio adoeceu e morreu no trabalho. Naquele dia, Hachiko esperou pelo dono por muito tempo, e no dia seguinte, e no próximo - pelos próximos onze anos, até a sua morte, o cão voltou para a plataforma todos os dias no mesmo horário. Hachiko se tornou um ícone nacional no Japão, ganhou uma estátua de bronze no Shibuya e teve uma história baseada em sua vida transformada em filme. Além disso, sua raça Akita, que estava prestes a entrar em extinção, agora graças a Hachiko, é a raça de cachorros mais popular no Japão.


Fonte: Os cães mais influentes da história - http://revistaepoca.globo.com/

1 comentários:

boboniboni disse...

isso me lembra várias coisas. por exemplo, aquele video do christian the lion. no relacionamento com animais não-humanos é muito fácil conquistar um certo grau de confiança. a partir do momento que você se demonstra confiável e apto a dar carinho a um animal, é muito difícil dessa confiança ser quebrada. um belo exemplo disso é por exemplo o dono que um dia deu atenção e comida, mas depois de um tempo nem liga mais para o cachorro. o cachorro, mesmo assim, não hesita de ir fazer festa para o dono mesmo depois de muito empurrão ou rejeição. não hesita não somente porque talvez não tenha capacidade intelectual-emocional avançada, cognitiva... mas porque para ele o carinho ter um peso enorme nas suas memórias.a ironia de tudo isso é que você pode dar o carinho e o companheirismo de sangue mais completo, atencioso e rico para um ser humano, mas a partir do momento que você pisar no rabo do ego dele, que você não satisfazer mais os anseios passageiros e egoistas dele, sai de perto porque de um instante para o outro ele vai ter nojo de você ou te tratar como se você fosse teu inimigo.eis a lição que a mente/cérebro dos animais nos ensinam por funcionarem mais harmoniosamente nos relacionamentos e também por viverem a si mesmos e a vida de maneira menos complexa, menos neurótica.

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