segunda-feira, 31 de agosto de 2009

E o que a gente faz?

To ficando mais esperta com o tempo, to aprendendo a prever atitudes, ou melhor, a desvendar gestos e comportamentos das pessoas. Os meus não, vou ser sempre um mistério pra mim mesmo! Nunca sei o que se passa na minha cabeça e ajo feito um bicho, por instinto! Ou por arte, sei lá...talvez  como um escritor, o que se encaixar melhor no contexto. Mas ainda me surpreendo com os resultados, mesmo prevendo. Onde já se viu? De que me adianta essa especialidade se eu torço estar errada? De que me adianta toda minha frieza, se a decepção é ardente? E de que me adianta prever o futuro e não estar preparada para quando ele chegar? De que me adianta ceder e mesmo assim doer e doer diante daquilo que abri mão?  E o que a gente faz, quando o universo em que a gente vive não nos cabe mais? Quando a casa onde a gente mora não nos cabe mais? Quando a internet não nos cabe mais? Quando a cidade te sufoca? Quando riem pelas suas costas? Quando não há pra onde correr e nem onde ficar?

4 comentários:

Má Soares disse...

Boneca, por esse monte de perguntas/coisas sem respostas e até mesmo inexplicaveis que me vesti de azul, ele é calmo me sorri, estende a mão e dança comigo =)
E se um dia descobrir a resposta pra isso me conte [De que me adianta ceder e mesmo assim doer e doer diante daquilo que abri mão?] pq sofrer assim não me parece certo!

Fernanda e o pé de manga disse...

Sofrer assim não me parece certo, não mesmo!

Michele disse...

É. Não há expectativa, mas gostaria de estar certa se houvesse... Já sabia que aconteceria, mas não significa que desejava que acontecesse.

Michele disse...

Talvez a gente, de tanto prever, acaba é atraindo o que talvez nem fosse acontecer. Ou não. Ah.

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